Por Meire Bete
Entre janeiro e setembro, deste ano, cerca de R$ 70 milhões foram gastos com despesas de servidores da educação do DF, que estiveram de licença médica da rede pública de ensino. Os cálculos foram feitos pela Secretaria de Educação, que considera o salário médio pago a cada servidor e o número de dias afastados do trabalho, mais o total gasto com a contratação de substitutos.
Segundo a Secretaria, desse montante, R$ 50 milhões foram gastos com o pagamento de servidores que não compareceram ao trabalho por motivos de saúde. E R$ 20 milhões gastos com a contratação de assistentes e professores substitutos. Todo esse dinheiro foi debitado dos cofres públicos.
De acordo com o GDF, os atestados médicos apresentados por servidores devem passar por perícia na Gerência de Perícia Médico-Odontológica da Secretaria de Educação. O Sindicato dos Professores, Sinpro/DF, reclama da má qualidade no atendimento da Gerência de Perícia aos professores doentes.